MANUAL DE EXAMES - PATOLOGIA CLÍNICA (Parte 06)
Dialdeído malônico - MDA
Comentários
O dialdeído malônico (MDA) é um produto final da peroxidação lipídica. Contribui para a reação inflamatória por ativação de citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-ß e a IL-8.
Método
Colorimétrico
Valor de referência Plasma:
Até 4,8nmoL/mL
Urina:
Até 18nmoL/mg de creatinina
Condição
1,5mL de soro ou plasma (EDTA) 5mL de urina (recente ou 24h).
Conservação para envio
Até 7 dias entre 2o e 8oC.
Dímero D
Comentários
O dímero D (DD) é um produto da degradação da fibrina pela plasmina. Sua determinação é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP). Nestes pacientes, a fibrinólise endógena leva à formação do DD, que é detectado uma hora após formação do trombo, e permanece elevado em média por 7 dias. O DD têm sensibilidade superior a 90% na identificação de TEP, confirmada à cintilografia ou angiografia. Níveis elevados também são encontrados nas seguintes situações: infarto agudo do miocárdio, sepses, neoplasias, pós-operatórios (até 1 semana), coagulação intravascular disseminada, anemia falciforme, insuficiência cardíaca e pneumonias. Ressalta-se que as dosagens do DD sérico por imunoensaios apresentam maior sensibilidade que os demais métodos.
Método
ELFA (Enzyme Linked Fluorescent Assay)
Valor de referência
Condição
-0,5mL de plasma citratado.
-Jejum de 4h.
Informações necessárias
Informar uso de medicamentos ou anticoagulantes (nos últimos 14 dias).
Centrifugar imediatamente após a coleta, em alta rotação (aproximadamente 3000rpm) por 15 minutos. Retirar o plasma cuidadosamente deixando pequena quantidade no fundo e transferir para tubo plástico. Congelar o plasma imediatamente após a centrifugação a - 20o C em tubo plástico.
Conservação para envio
Até 72 horas - 20oC.
Direto a fresco, exame
PESQUISA DE FUNGOS - TRICHOMONAS - PROTOZOÁRIOS - PARASITAS
Comentário
Utilizado no diagnóstico de tricomoníase, candidíase e parasitoses em diversos materiais clínicos, especialmente em secreções vaginal, uretral e urina de primeiro jato.
Método
Microscopia direta.
Condição
Secreção vaginal, uretral, urina (1o jato da 1a micção do dia), secreções de feridas, escarro, punção de linfonodos e abcessos.
- Deve-se, preferencialmente, não estar em uso de medicamentos tópicos.
Conservação para envio
Conservar em solução salina estéril, em temperatura ambiente ou em frascos esterilizados. Enviar o material ao laboratório imediatamente após a coleta.
SOMENTE PARA DE BELO HORIZONTE.
Dismorfismo eritrocitário, pesquisa na urina
Comentários
A análise da morfologia das hemácias no sedimento urinário pode indicar se a origem da hematúria é glomerular (presença de acantócitos e/ou codócitos) ou não glomerular. A hematúria microscópica de forma isolada pode ser encontrada em 4% a 13% da população geral. A presença de acantócitos ou codócitos é indicativa de hematúria de origem glomerular. Indivíduos que não apresentam número significativo de hemácias no sedimento urinário (menos de 5 eritrócitos por campo microscópico) deverão colher nova amostra, até que se obtenha uma amostra com número representativo, devido ao caráter, muitas vezes, transitório das hematúrias microscópicas.
Método
Microscopia de contraste de fase
Valor de referência
Ausência de acantócitos e codócitos.
Condição
-Urina recente (2a micção matinal - jato médio - com estase vesical de
-Recomenda-se colher no laboratório.
Conservação para envio
Até 2 horas entre 2o e 8oC.
DNA nativo, auto-anticorpos anti - ds-DNA
Comentários
Auto-anticorpos contra ds-DNA são encontrados em cerca de 40% a 70% dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) ativo. Sua presença está relacionada com maior probabilidade de acometimento renal. O ds-DNA é encontrado no LES e sua presença é um dos critérios da ARA para o seu diagnóstico. Não é específico do LES, podendo ocorrer em baixos títulos na artrite reumatóide (AR), hepatite crônica ativa, lúpus induzido por drogas, síndrome de Sjögren, doença mista do tecido conjuntivo, miastenia gravis e infecções, como a esquistossomose e malária. São várias as metodologias disponíveis para detectar os anticorpos anti-DNA. A imunofluorescência em Crithidia luciliae é a que apresenta melhor especificidade devido à rara ocorrência de reações falso-positivas. Níveis crescentes ou altos títulos de anticorpos anti-DNA associados a baixos níveis de complemento quase sempre significam exacerbação da doença ou doença
Método
Imunofluorescência indireta utilizando antígeno Crithidia luciliae.
Valor de referência
Negativo
Condição
-0,2mL de soro.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
Ectoparasitas, pesquisa
Comentário
O exame é utilizado para o diagnóstico diferencial de lesões cutâneas, quando há suspeita clínica de infestação por ectoparasitas: Sarcoptes scabiei (escabiose), Pediculus humanus (pediculose), Phthirus pubis (fitiríase).
Método
Microscopia direta.
Condição
Raspado de lesões de pele e pêlos.
-Deve-se, preferencialmente, não estar em uso de medicamentos tópicos.
-A colocação de bolsa de água quente sobre as lesões pode aumentar a sensibilidade do exame.
Conservação para envio
Até 14 dias, em temperatura ambiente. Enviar em frascos ou placas de vidro bem vedados.
Obs: na presença de secreções, conservar em solução salina refrigerada entre 2o e 8oC, por no máximo 48h.
Eletroforese de lipoproteínas
Comentários
Os lípides circulam no plasma combinados a proteínas (lipoproteínas). As lipoproteínas podem ser separadas através de eletroforese, recebendo nomes de acordo com sua mobilidade: HDL (alfa-lipoproteína) migram com as alfa-1-globulinas; LDL (beta-lipoproteínas) migram com as beta-globulinas; VLDL (pré-betalipoproteínas) migram com as alfa-2-globulinas; e quilomícrons. Os padrões de eletroforese de lipoprotéina são úteis na caracterização das dislipidemias secundárias e primárias. Na disbetalipoproteinemia tipo III partículas de densidade intermediárias (IDL) formam banda larga entre regiões pré-beta e beta.
Método
Eletroforese em gel de agarose
Valor de referência Adulto
Alfa
Condição
-0,5mL de plasma (EDTA) ou soro.
-J.O. 12h.
Enviar material refrigerado o mais rápido possível.
Não enviar material congelado ou plasma com heparina.
Conservação para envio
Soro: até 6 horas após coleta.
Plasma: até 3 dias entre 2o e 8oC.
Eletroforese de proteínas
Comentários
Soro: é usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um soro normal, usualmente, 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta resolução, a separação dos picos de beta1 (transferrina e hemopexina) e beta2 (complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais. Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa à gama em áreas que normalmente não contêm proteínas sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas.
Líquor: eletroforese de proteínas, em gel de agarose, do líquor é largamente utilizada na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soro concomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor têm sido identificadas em 83% a 94% dos pacientes com esclerose múltipla estabelecida, 40% a 60% dos casos prováveis e 20% a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite
subaguda |
esclerosante, |
em |
25% |
a 50% das infecções virais do sistema nervoso |
central, |
nos |
casos |
de | ||
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123 |
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Laboratório Echo de Análises Clínicas Ltda - Patologia Clínica |
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neuroborreliose, meningite criptocócica, neurosífilis, mielite transversa, carcinomatose meníngea, glioblastoma multiforme, linfoma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, doença de Behçet, cisticercose e tripanossomíase.Urina: normalmente a urina não apresenta proteínas, ou apenas contém débil banda de albumina e globulina, uma vez que o glomérulo previne a passagem de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam em excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois terços da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteína Tamm-Horsfall advêm do próprio trato urinário. Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua carga e permite a classificação do tipo de injúria. Um padrão normal de proteinúria consiste de albumina e ocasionalmente traços de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina concentrada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o próximo passo. Padrões de alterações da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinúria glomerular (lesão mínima, glomerulonefrite, nefropatia diabética): aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinúria tubular (lesão medicamentosa, pielonefrite, doença renal vascular, rejeição à transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3) Distúrbio misto glomerular e tubular; 4) Presença de banda monoclonal.
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS - SORO
Método
Eletroforese capilar
Valor de referência
Albumina |
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Alfa 1 |
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Alfa 2 |
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Beta 1 |
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Beta 2 |
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Gama |
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Proteínas totais |
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Condição
-0,5mL de soro.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 7 dias entre 2o e 8oC.
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS - LÍQUOR
Método
Eletroforese de alta resolução em gel de agarose
Valor de referência
Pré-albumina |
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Albumina |
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Alfa 1 |
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Alfa 2 |
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Beta |
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Gama |
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Banda/Faixas oligoclonais |
Ausente |
Proteínas totais |
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Condição
5,0mL de líquor.
As amostras devem ser submetidos a processo de concentração pelo sistema ultrafree-pf.
Conservação para envio
Até 3 dias entre 2o e 8oC.
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS - URINA
Método
Eletroforese de alta resolução em gel de agarose
Valor de referência
Ausência de bandas monoclonais.
Condição
-Urina 24h.
-Não usar conservante.
-Refrigerar.
Enviar 5mL de urina e informar volume total.
Conservação para envio
Até 3 dias entre 2o e 8oC.
Endomísio, anticorpos IgA e totais anti
Comentários
Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da doença celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva à produção de anticorpos anti-gliadina e anti-endomísio. Anticorpos anti-endomísio IgA possuem sensibilidade de 94% a 100% e especificidade de 93% a 100% para o diagnóstico da doença celíaca. Pacientes com deficiência seletiva de IgA, na fase inicial da doença e uma pequena percentagem de pacientes que possuem apenas resposta mediata por células T, apresentam teste negativo para anti-endomísio IgA. Quando os pacientes adotam uma dieta sem glúten, os títulos de anticorpos anti-endomísio IgA caem, a níveis indetectáveis, dentro de 6 meses a 12 meses, mas podem permanecer por até 31 meses se os títulos iniciais forem altos. A soronegativação precede a melhora da morfologia intestinal. Anticorpos anti-endomísio IgG quase sempre são detectáveis em pacientes celíacos com deficiência de IgA. Os níveis de IgG não desaparecem com a dieta e não podem ser utilizados para monitorizar pacientes com deficiência de IgA. Ensaios comerciais disponíveis realizam a detecção de anticorpos IgG anti-endomísio de forma conjunta com IgA (anticorpos totais). Recentemente, foi demonstrado que o componente alvo destes anticorpos é a transglutaminase tecidual presente nestes substratos.
Veja também Gliadina, Transglutaminase e Reticulina.
ANTI-ENDOMÍSIO - ANTICORPOS IgA
Método
Imunofluorescência indireta
Valor de referência
Negativo título < 1:5
Condição
-0,6mL de soro.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
ANTI-ENDOMÍSIO - ANTICORPOS TOTAIS
Método
Imunofluorescência indireta
Valor de referência
Negativo
Condição
-0,6mL de soro.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
Ensaio de mistura
Comentários
O ensaio de mistura é utilizado para avaliar se um prolongamento inexplicado do TP ou TTPa é secundário à deficiência de fatores da coagulação ou à presença de inibidores. Misturam-se partes iguais de plasma normal e plasma do paciente. Se houver deficiência de fatores da coagulação ou uso de medicamentos anticoagulantes, o plasma normal fornecerá os fatores deficientes e o tempo será corrigido. Se existir um anticoagulante circulante específico, incluindo anticoagulantes como heparina, hirudina e danaparóide, o tempo não será corrigido. Recomenda-se uma leitura imediata após a mistura e outra após 2 horas de incubação, para a detecção de inibidor do fator VIII, que tem ação tempo dependente (inicialmente há correção do tempo de coagulação, e após a incubação há prolongamento, consistente com a presença de inibidor).
Método
Coagulométrico
Condição
-1,0mL de sangue total (citrato) ou plasma (citrato).
-J.D. 4h.
Conservação para envio
Até 4 horas em temperatura ambiente. Não refrigerar.
Entamoeba histolytica, antígeno nas fezes
Comentários
A detecção qualitativa dos antígenos específicos da Entamoeba histolytica em amostras de fezes possui sensibilidade e especificidade superiores à microscopia. O imunoensaio enzimático não diferencia a Entamoeba dispar da Entamoeba histolytica. Em crianças assintomáticas, cerca de 11% dos infectados com Entamoeba histolytica apresenta ELISA positivo nas fezes.
Método
ELISA
Valor de referência
Negativo
Condição
Fezes recente a fresco (sem conservante).
-Não usar laxante ou supositório.
-Não ter feito o uso de contraste radiológico recentemente.
-Cuidado para não contaminar as fezes, no ato da coleta, com a urina.
-Enviar rapidamente ao laboratório.
Conservação para envio
Até 2 dias entre 2o e 8oC. Até uma semana congelado.
Enzima conversora da angiotensina - ECA
Comentários
Elevações desta enzima associadas ao quadro clínico, radiológico e à biópsia com granulomas não caseosos sugerem sarcoidose. Essa dosagem possui sensibilidade de 30% a 80% no diagnóstico da sarcoidose. Níveis baixos podem ser encontrados durante uso de corticóides e antihipertensivos inibidores da ECA. Níveis elevados também podem ser encontrados na Doença de Gaucher, diabete melito, hanseníase, amiloidose, doença hepática alcoólica, cirrose biliar primária, mieloma, hipertireoidismo, asbestose, silicose e psoríase. A Reação intradérmica de Kveim utilizada no passado, não mais é realizada para o diagnóstico da sarcoidose.
Método
Enzimático
Valor de referência
Condição
0,8mL de soro.
Conservação para envio
Até 7 dias entre 2o e 8oC.
Eosinófilos, pesquisa
Comentários
A pesquisa de eosinófilos em materiais diversos ajuda na elucidação diagnóstica de numerosas patologias. O achado de eosinófilos na urina ajuda na confirmação de nefrite intersticial. No escarro e lavado brônquico são característicos da asma brônquica. Nas fezes, são abundantes na disenteria amebiana, enquanto nas secreções nasal e conjuntival sugerem processos alérgicos. No líquor, embora não patognomônico, constitui dado importantíssimo no diagnóstico de certos processos parasitários do sistema nervoso (cisticercose, equinococose).
Método
Coloração May-Grunwald - Giemsa
Valor de referência
Negativo
Condição
Fezes - urina - escarro - secreção nasal - lavado brônquico - líquor - secreção conjuntival (lâminas confeccionadas ou material biológico).
Conservação para envio
Esfregaços já confeccionados:
-Sem corar: até 72 horas em temperatura ambiente, mantidos a seco, longe de calor e umidade.
-Após corar: até 15 dias em temperatura ambiente.
Material biológico: até 4 horas após colhido.
Epinefrina e norepinefrina - Catecolaminas
Comentários
A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são catecolaminas sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso simpático. Seu maior uso clínico é no diagnóstico do feocromocitoma, que se origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são causa de hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos. Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada por uma série de variáveis pré-analíticas como dieta e drogas. Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios, frio, ansiedade, suspensão da clonidina e doenças graves intercorrentes. Valores de epinefrina > 200 pg/ml e de norepinefrina > 2000 pg/mL têm sensibilidade de 85% e especificidade de 95% para o diagnóstico do feocromocitoma. O paciente deverá permanecer 7 dias sem ingerir medicamentos que interferem, conforme orientação de seu médico assistente.
Podem promover aumento: alfa-bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin); antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e nortriptilina); anti-histamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina); anti-psicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina); beta-bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol, findolol, propranolol, timolol); antagonistas dos canais de cálcio (felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil); drogas catecolamina-like (epinefrina, norepinefrina, dopamina, metildopa); diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida); inibidores da monoaminoxidase (fenelzine); estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina); simpaticomiméticos (salbutamol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol, metaproterenol, pseudoefedrina e terbulina); vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil, nitroglicerina e outros nitratos e nitritos); outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida, morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH).
Podem promover diminuição: antihipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina, guanfacina, reserpina); anti-psicóticos (haloperidol); agonista dopaminérgico (bromocriptina); outros (dissulfiram, metirosina, octreotida).
Método
Cromatografia Líquida de Alta Performance - HPLC
Informações necessárias
Medicamentos em uso, dosagem, dia, hora da última dose.
SANGUE
Valor de referência
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Epinefrina (adrenalina) |
inferior a 140pg/mL (deitado ou de pé por 30 minutos) |
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Norepinefrina (noradrenalina) |
inferior a 1400pg/mL (deitado por 30 minutos) |
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inferior a 1700pg/mL (de pé por 30 minutos) | |
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Dopamina |
inferior a 30pg/mL |
Condição
-2,5mL plasma (heparina) com glutationa reduzida.
-J.O. 4h.
Dieta
O paciente deverá permanecer sem utilizar fumo, ingerir café, chá ou refrigerantes com cola por pelo menos 24 horas antes da coleta do exame.
Enviar em tubo plástico congelado.
Instruções: Deixar cateter na veia (heparinizado), acalmar o cliente. É necessário que a amostra de sangue seja colhida depois que o cliente permaneceu em repouso (deitado) no mínimo por 30 minutos, em ambiente calmo. Após isto, descartar os primeiros 0,5mL de sangue para lavar a heparina do catéter. Coleta-se em heparina de
Observação: Os tubos serão fornecidos pelo laboratório. O tubo teste é invertido lentamente por alguns minutos, com o auxílio das mãos, para uma mistura adequada do sangue com a solução reagente, mas sob nenhuma circunstância deve-se agitar vigorosamente a amostra. Centrifugar rapidamente. O plasma é transferido imediatamente para um tubo plástico e congelado.
Conservação para envio
Até 20 dias entre 0o e - 10oC.
URINA
Valor de referência
Epinefrina inferior a 27bg/24h
Norepinefrina inferior a 97bg/24h
Dopamina inferior a 500bg/24h
Condição
-Urina de 24h.
-Usar HCL 50% 20mL/L de urina (adulto) ou 10mL/L de urina (criança) e refrigerar.
Dieta
O paciente deverá permanecer durante as 24 horas de coleta sem fumar e ingerir refrigerantes com cola, café e chá.
Antes de enviar, verificar pH da amostra que deverá estar ácido (pH até 6). Enviar alíquota 10mL e informar volume de total, horário inicial e final da coleta.
Conservação para envio
Até 1 mês acidificada e entre 2o e 8oC.
Epstein-Barr, anticorpos anti-VCA IgG e IgM
Comentários
O vírus Epstein-Barr (EBV) é o principal agente da mononucleose infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com desordens mieloproliferativas e linfomas. Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em
Veja também Monoteste, Reação de Paul-Bunnell-Davidsohn e PCR para Epstein-Barr.
Método
Imunoensaio enzimático
Valor de referência
IgG negativo
IgM negativo: índice < 0,80
indeterminado: índice entre 0,800 e 1,20 reagente: índice > 1,20
Condição
-0,5mL de soro para cada.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 7 dias entre 2o e 8oC.
Eritrograma
HEMÁCIAS – HEMATÓCRITO – HEMOGLOBINA – VCM – HCM – CHCM – RDW
Comentários
Inclui a contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito e índices: HCM, VCM, CHCM, RDW. Útil no diagnóstico diferencial das anemias, deficiência de ferro, esferocitose hereditária, talassemia, intoxicação por chumbo, deficiência de folato, deficiência de vitamina B12, deficiência de vitamina B6, anemia perniciosa e anemia da gravidez. Também utilizados na avaliação das policitemias.
Método
Citometria de fluxo
Valor de referência
Veja hemograma.
Condição
-1,0mL de sangue total (EDTA).
-J.D. 4h.
Enviar, além do sangue total, 2 esfregaços sangüíneos preferencialmente confeccionados sem anticoagulante. As lâminas devem ser identificadas com nome completo do paciente ou iniciais, sendo conveniente que o primeiro nome seja escrito por extenso.
Conservação para envio
Até 12 horas em temperatura ambiente.
Até 48 horas, entre 2o e 8oC (caso seja enviado esfregaço sangüíneo, sem corar e junto com o sangue total).
Eritropoetina
Comentários
É um hormônio polipeptídico que regula a formação dos glóbulos vermelhos do sangue. Sua dosagem é útil na monitoração de níveis terapêuticos de EPO-recombinante administrada a pacientes com aplasia medular e anemias crônicas (insuficiência renal, pós-quimioterapia, AIDS). É também utilizada para diferenciação entre os quadros de policitemia primária e secundária. Encontra-se aumentada em estados, tais como, doença cardíaca cianótica, fístulas veno-arteriais, algumas doenças pulmonares hipoxêmicas, em moradores de altas altitudes e em pacientes com hemoglobinas mutantes com grande avidez pelo oxigênio. Pode ainda estar aumentada nos casos de Síndrome de Cushing, estenose de artéria renal, cistos renais e alguns tumores (hemangioblastoma do cerebelo, feocromocitoma, hepatoma, nefroblastoma, leiomiomas e adenocarcinoma renal), flebotomias, uso de esteróide anabolizantes e algumas drogas. Transfusões e estrogênios podem reduzir o nível da eritropoetina.
Método
Quimioluminescência
Valor de referência
Condição
-0,5 mL de soro.
-J.D. 4h.
-Devido a variações na concentração da eritropoetina, a coleta deve ser realizada pela manhã, entre às 7:00 e às 12:00 horas.
Conservação para envio
Até 7 dias entre 2o e 8oC.
Esquistossomose, anticorpos IgG
Comentários
Detecção de anticorpos contra substrato de cercária apresenta sensibilidade máxima de 90% em pacientes com formas agudas da doença. Entretanto, podem não ser detectados em indivíduos com infecções leves ou moderadas. Reações falso-positivas podem ocorrer com outros parasitas intestinais (ancilóstoma, áscaris). Sorologia positiva não distingue infecção ativa, exposição prévia ou reinfecção. Resultados positivos podem permanecer após tratamento eficaz. A pesquisa de ovos pode positivar-se antes da sorologia.
Veja também Schistotest.
Método
Imunofluorescência indireta - Substrato cercária
Valor de referência
< 1:40
Condição
-0,2mL de soro - líquor.
-J.O. 8h.
-A pesquisa de anticorpos no líquor deve ser realizada em paralelo com o soro, devido a possibilidade de contaminação do material durante a punção.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
Estradiol, 17-beta - E2
Comentários
O 17-beta-estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Na mulher, encontra-se em níveis baixos no hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é medido para estudo dos casos de amenorréia e como guia para a monitoração do desenvolvimento folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas glândulas adrenais, testículos e pela conversão periférica da testosterona. Podem-se observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce feminina, doença hepática e ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas, a estrona, mais do que o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens do estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes , sugere-se seu controle em um único laboratório.
Realizamos a dosagem de estradiol por outra metodologia (rápida) para casos de fertilização in vitro. Veja também Estriol e Estrona.
Método
Quimioluminescência
Valor de referência
Adultos
Mulher: Fase folicular :
Homem:
Condição
-0,5mL de soro.
-J.D. 4h.
Informações necessárias
Para mulher, questionar:
-regularidade menstrual (duração do ciclo), se irregular há quanto tempo se tornou irregular e se é necessário uso de medicamentos para que ocorra a menstruação; data da última menstruação;
-gravidez, idade gestacional;
-uso atual ou prévio de anticoncepcional ou outros hormônios, e tempo de interrupção se uso prévio;
Para criança, questionar:
-atraso de desenvolvimento puberal;
-atraso do crescimento;
-desenvolvimento puberal precoce, menstruação (se feminino)
Conservação para envio
Até 4 dias entre 2o e 8oC.
Estreptozima
Comentários
O teste da estreptozima (STZ) é uma reação rápida de hemoaglutinação que detecta a presença de anticorpos contra diversos produtos extracelulares do estreptococos: estreptolisina O, estreptoquinase, hialuronidase, DNase e NADase. Tem maior utilidade em pacientes com suspeita de seqüelas da infecção estreptocócica. Determinações repetidas apresentam maior significado do que uma dosagem isolada. Pode-se encontrar resultados de AEO positivos acompanhados de STZ negativa. Títulos elevam-se uma semana após infecção aguda e podem permanecer por até 12 meses.
Veja também Antiestreptolisina “O”.
Método
Aglutinação
Valor de referência
< 100 U Stz
Condição
-0,3mL de soro ou plasma (EDTA).
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 2 dias entre 2o e 8oC.
Estriol livre
Comentários
O estriol é o estrogenio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrogeno nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é sintetizado basicamente pela unidade feto-placentaria, sendo indicador sensível da saúde fetal. Valores isolados são de difícil interpretaçãoo e têm baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais importante as medidas seriadas, e em conjunto a alfafetoproteina (AFP) e gonadotrofina coriônica (hCG), como nos testes de avaliação do risco fetal integrado e triplo.
Veja também Estradiol, Estrona e Risco fetal.
Método
Imunofluorimetria
SANGUE
Valor de referência (nmol/L)
Idade Gestacional |
Mediana |
14 Semanas |
1,80 |
15 Semanas |
2,60 |
16 Semanas |
3,44 |
17 Semanas |
4,57 |
18 Semanas |
5,70 |
Condição
-0,5mL de soro.
-J.D. 4h.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
Estrona - E1
Comentários
A estrona (E1) é o estrógeno mais potente que o estriol porém menos potente que o estradiol. É o principal estrógeno circulante após a menopausa. A maior parte da E1 está conjugada sob a forma de sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação da puberdade precoce (completa ou parcial) e para diagnóstico de tumores feminilizantes e acompanhamento de reposição hormonal na menopausa, em alguns casos.
Veja também Estriol e Estradiol.
Método
Radioimunoensaio
Valor de referência
Fase folicular
Condição
-0,5mL de soro.
-J.D. 4h.
Informações necessárias
- Informar medicamentos em uso.
Conservação para envio
Até 4 dias entre 2o C e 8oC.
FAN - Pesquisa de auto-anticorpos
Comentários
A pesquisa de auto-anticorpos contra antígenos nucleares, nucleolares, do aparelho mitótico e citoplasmáticos é realizada em duas etapas: uma etapa de triagem, realizada por imunofluorescência indireta utilizando como substratos células HEp-2 e, se o teste de triagem for positivo, uma etapa confirmatória, com a pesquisa dos auto- anticorpos específicos, orientada pelo padrão de fluorescência celular e pela hipótese diagnóstica da doença
Resultados positivos de FAN-HEp-2 no título de 1:80 podem ser encontrados em até 6 -13% da população normal e numa proporção ainda maior de parentes de primeiro grau de pacientes com doença auto-imune. Reações positivas podem ocorrer durante uso de vários medicamentos (hidralazina, carbamazepina, hidantoína, procainamida, isoniazida, metildopa) e em pacientes com neoplasias. Elevações transitórias do FAN podem ocorrer em pacientes com infecções virais. Cerca de 99% dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico não tratado têm FAN positivo. Reações negativas podem ocorrer na presença de anticorpos contra os antígenos SSA/Ro, Jo-1, ribossomal P e durante o uso de corticóide ou outra terapia imunossupressora.
Um teste positivo para FAN-HEp-2 isolado não é diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico (LES), sendo necessário observar os demais critérios diagnósticos. Não existe relação entre os títulos de FAN e a atividade da doença Deve-se ressaltar a possibilidade de variações dos títulos do FAN-HEp-2 quando realizado em ou dias diferentes. Pelo fato de ser um teste com alta sensibilidade, baixa especificidade e baixo valor preditivo positivo, os resultados positivos devem ser analisados de acordo com o contexto clínico do paciente, o título e o padrão de fluorescência celular.
O 3° Consenso Brasileiro para a Pesquisa de Auto-anticorpos (FAN HEp-2) fornece orientações importantes quanto à interpretação dos padrões, indicando os auto-anticorpos associados e as principais relevâncias clínicas de cada padrão. São definidos cinco grupos de padrão, os quais são caracterizados: 1-pela observação da célula em intérfase e definição da região celular fluorescente (núcleo, nucléolo, citoplasma, aparelho mitótico ou misto), 2- classificação da placa cromossômica em positiva ou negativa, e 3- caracterização do tipo de fluorescência (análise do aspecto da fluorescência associado ao local que esta ocupa na célula). A soma de todas essas informações define o padrão, e forma a base para a construção dos laudos descritivos e das árvores de classificação de cada padrão.
Padrões de FAN HEp2 e relevância clínica por auto-anticorpos
Padrões nucleares de FAN HEp2
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Nuclear pontilhado centromérico |
|
Anticorpo anti-centrômero: |
esclerose sistêmica forma CREST; |
cirrose biliar |
primária; | ||||
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síndrome de Sjögren |
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(A) Anticorpo anti-DNA nativo: lúpus eritematoso sistêmico (LES). |
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| |||
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Nuclear homogêneo |
|
(B) Anticorpo anti-histona: lúpus induzido por drogas; LES idiopático. |
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|
| |||
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|
Anticorpo anti-cromatina (DNA/Histona, nucleossomo): artrite reumatóide (AR); artrite | |||||||
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| |||||||
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|
idiopática juvenil oligoarticular com uveíte; síndrome de Felty; cirrose biliar primária. |
|
| ||||
|
|
|
|
Anticorpo anti-lamina e contra antígenos do envelope nuclear (laminas. LAPs, nucleoporina, | ||||||
|
Nuclear tipo membrana nuclear |
|
gp 210: |
hepatites auto-imunes; cirrose biliar primária; raramente |
associado a |
doenças | ||||
|
|
reumáticas (algumas formas de LES e esclerodermia linear). Quando em baixos títulos, pode | ||||||||
|
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| |||||||
|
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|
|
não apresentar associação clínica específica. |
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Nuclear pontilhado |
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Anticorpo contra núcleo de células em proliferação: LES. |
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pleomórfico/PCNA |
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| ||||
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Anticorpo anti-proteína p 75 kDa: Um dos padrões mais encontrados na rotina, sem | ||||||
|
Nuclear pontilhado fino denso |
|
relevância clínica até o momento, pois pode ser encontrado em indivíduos saudáveis, cistite | |||||||
|
|
|
|
intersticial, dermatite atópica, psoríase e asma. |
|
|
| |||
|
Nuclear pontilhado tipo pontos |
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|
|
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| ||
|
isolados com menos de dez |
|
Anticorpo anti-p80 coilina não apresenta associação clínica definida. |
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|
| ||||
|
|
pontos |
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|
| |
|
Nuclear pontilhado tipo pontos |
|
Anticorpo anti-Sp100 (anti-p95): cirrose biliar primária; mas pode ser observado em diversas | |||||||
|
isolados com mais de dez pontos |
|
condições clínicas. |
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| |||
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(C) |
Anticorpo anti-Sm: LES. |
|
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| ||
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Nuclear pontilhado grosso |
|
Anticorpo anti-RNP: LES; esclerose sistêmica (ES); AR; critério obrigatório no diagnóstico da | |||||||
|
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|
doença mista do tecido conjuntivo (DMTC). |
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| |||
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(D) |
Anticorpo anti-SSA/Ro: síndrome de sjögren primária (SS); LES; lúpus neonatal e | |||||
|
Nuclear pontilhado fino |
|
lúpus cutâneo; esclerodermia e cirrrose biliar primária. |
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(E) |
Anticorpo anti-SSB/La: lúpus neonatal; LES; SS. |
|
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| ||||
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| ||||
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Anticorpo anti-Mi-2: dermatomiosite, embora raramente ocorra na polimiosite do adulto. | ||||||
|
Nuclear pontilhado grosso |
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(F) |
Anticorpos contra hnRNPs (ribonucleoproteínas heterogêneas) e componentes da | ||||||
|
|
matriz nuclear:raramente presentes em doença auto-imune, exceto quando em altos títulos. | ||||||||
|
|
reticulado |
| |||||||
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|
|
Prevalente na população geral. |
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Padrões mistos de FAN HEp2 |
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Misto do tipo nucleolar homogêneo e nuclear |
|
Anticorpo anti-Ku: superposição polimiosite e esclerose sistêmica; Podem ocorrer no LES e | |||||||
|
pontilhado grosso com placa metafásica |
| ||||||||
|
|
esclerodermia. |
|
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|
decorada em anel (cromossomos negativos) |
|
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|
Misto do tipo nuclear e nucleolar pontilhado |
|
Anticorpo anti-Topoisomerase I (Scl-70): ES forma difusa. Mais raramente pode ocorrer na | |||||||
|
|
com placa metafásica positiva |
|
|
síndrome CREST e superposição polimiosite/esclerodermia. |
|
|
| ||
|
Misto do tipo citoplasmático pontilhado fino |
|
Anticorpo anti-rRNP (antiproteína P-ribossomal): Marcador de LES e mais freqüentemente | |||||||
|
denso a homogêneo e nucleolar homogêneo |
|
relacionado à quadros psiquiátricos. |
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| ||||
|
Misto do tipo nuclear pontilhado fino com |
|
Anticorpo anti-NuMa1: SS; outras condições auto-imunes ou inflamatórias crônicas. |
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| |||||
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fluorescência do aparelho mitótico |
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Padrões citoplasmáticos de FAN HEp2 |
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(G) |
Anticorpo anti-actina: hepatite auto-imune, cirrose. |
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| ||
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Citoplasmático fibrilar linear |
Anticorpo anti-miosina: hepatite C, hepatocarcinoma, miastenia gravis. Quando em títulos baixos ou | ||||||||
|
|
|
moderados podem não ter relevância clínica definida. |
|
|
| ||||
|
Citoplasmático fibrilar segmentar |
Anti-a-actinina, anti-vinculina |
e anti-tropomiosina: miastenia gravis, doença de Crohn |
e colite | ||||||
|
ulcerativa. Quando em títulos baixos ou moderados podem não ter relevância clínica definida. | |||||||||
|
|
| ||||||||
|
|
|
|
Anticorpo anti-golginas: Em títulos altos tem sido descrito no LES, SS e outras doenças auto-imune | ||||||
|
Citoplasmático pontilhado polar |
sistêmicas. Relatado na ataxia cerebelar idiopática, Degeneração Cerebelar Paraneoplásica, infecções | ||||||||
|
virais pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Quando em títulos | |||||||||
|
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| ||||||||
|
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|
baixos ou moderados podem não ter relevância clínica definida. |
|
|
| ||||
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Citoplasmático pontilhado fino |
Anticorpo anti-Histidil t RNA sintetase (Jo-1): anticorpo marcador de polimiosite no adulto. Descrito | ||||||||
|
raramente na dermatomiosite. Outros anticorpos anti-tRNA sintetases podem gerar o mesmo padrão. | |||||||||
|
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| ||||||||
|
Citoplasmático pontilhado com pontos |
(H) |
Anticorpo anti-EEA1 e anti-fosfatidilserina: Não há associações clínicas bem definidas. | |||||||
|
|
isolados |
Anticorpo anti-GWB: SS; também encontrado em diversas outras condições clínicas. |
|
| |||||
|
|
|
|
Anticorpo anti-mitocôndria: pode sugerir a presença do anticorpo anti-M2 (antipiruvato desidrogenase) | ||||||
|
Citoplasmático pontilhado reticulado |
que é marcador da cirrose biliar primária; esclerose sistêmica. É relativamente comum o encontro | ||||||||
|
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|
deste padrão na ausência de anticorpos anti-mitocôndria. |
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|
Citoplasmático pontilhado fino denso |
Anticorpo antiproteína P-ribossomal: específico de LES e pode estar associado a quadros psiquiátricos | ||||||||
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Anticorpo anti-PL 7/PL 12: Raramente associado a anticorpos encontrados na polimiosite. |
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Anticorpo anti-vimentina e anti-queratina: anti-queratina tem sido descrito em doença hepática | ||||||
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Citoplasmático fibrilar filamentar |
alcoólica. Descritos em várias doenças inflamatórias e infecciosas. Quando em títulos baixos ou | ||||||||
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|
moderados podem não ter relevância clínica definida. |
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(continua) | ||
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134 | ||
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Laboratório Echo de Análises Clínicas Ltda - Patologia Clínica |
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Padrões do aparelho mitótico de FAN HEp2
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Aparelho mitótico tipo centríolo |
Anticorpo anti-a-enolase: Em baixos títulos não tem associação clínica definida. Em altos títulos é |
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sugestivo de esclerose sistêmica. | |
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Anticorpo anti- -tubulina: pode ser encontrado no LES e na DMTC. Outros anticorpos ainda não bem |
|
Aparelho mitótico tipo ponte intercelular |
definidos podem gerar o mesmo padrão. Associado a diversas condições auto-imunes e não auto- |
|
|
imunes com baixa especificidade tendo relevância clínica somente em altos títulos. |
|
Aparelho mitótico tipo NuMA2 |
Anticorpo anti-HsEg5: Diversas condições auto-imunes com baixa especificidade tendo relevância |
|
somente em altos títulos. | |
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Padrões nucleolares de FAN HEp2 |
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Nucleolar aglomerado |
Anticorpo anti-fibrilarina (U3-nRNP): esclerose sistêmica (ES), especialmente com |
|
comprometimento visceral grave, entre elas a hipertensão pulmonar. | |
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| |
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Anticorpo anti-NOR-90: ES; também descrito em outras doenças do tecido conjuntivo, |
|
Nucleolar pontilhado |
porém sem relevância clínica definida. |
|
Anticorpos anti-RNA polimerase I: ES de forma difusa com tendência para | |
|
| |
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comprometimento visceral mais freqüente e grave. |
|
|
Anticorpo anti-PM/Scl, To/Th, nucleolina: síndrome de superposição da polimiosite com |
|
Nucleolar homogêneo |
esclerose sistêmica. Raramente encontrado em casos de polimiosite ou esclerose |
|
sistêmica sem superposição clínica. Outros auto-anticorpos mais raros podem | |
|
| |
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apresentar esse padrão. |
LES: Lúpus Eritematoso Sistêmico; ES: Esclerose Sistêmica; SS: Síndrome de Sjögren Primária; AR: Artrite Reumatóide; DMTC: Doença Mista do Tecido Conjuntivo.
Padrões não caracterizados ou com características novas
Padrão citoplasmático com |
Aparentemente associado à infecção pelo vírus da hepatite C. Sua identidade |
fluorescência em forma de bastões |
imunológica não está definida. No caso de identificação sugere-se a descrição do |
e anéis (rods and rings) |
aspecto morfológico que o caracteriza (Presença de fluorescência em bastão). |
|
Trata-se de um padrão nuclear pontilhado fino, aproximando-se da textura homogênea, |
|
e com placa metafásica corada da mesma forma. Sua associação clínica e identidade |
Nuclear pontilhado fino denso |
imunológica não estão definidas. Esse padrão não é positivo para anticorpos anti- |
tendendo a homogêneo |
dsDNA o que o caracterizaria como nuclear homogêneo, e não plota a proteína 75Kda o |
|
que o caracterizaris como nuclear pontilhado fino denso. Trata-se de um novo padrão |
|
com reatividade diferente. |
Método
Imunofluorescência indireta - Substrato: células HEp2
Valor de referência
Negativo
Obs.: A pesquisa de anticorpos em líquidos corporais deve ser realizado em paralelo com o soro, devido a possibilidade de contaminação do material durante a punção.
Condição
-0,2mL de soro - líquor - líquido sinovial - líquido pleural - líquido ascítico - líquido pericárdico.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
Fator reumatóide
Comentários
O fator reumatóide (FR) é um auto-anticorpo da classe IgM, IgG ou IgA, dirigido contra o fragmento cristalizável da molécula de IgG. A nefelometria é um dos métodos atualmente utilizados para a pesquisa do FR, apresentando ótima sensibilidade, precisão e reprodutibilidade. Ela detecta predominantemente FR da classe IgM. É classicamente utilizado no diagnóstico da artrite reumatóide (AR), sendo positivo em 80% dos pacientes com doença estabelecida. Entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu resultado: FR é positivo em 5% da população saudável; positivo em
Veja também CCP, anti.
NEFELOMETRIA - SORO
Método
Nefelometria
Valor de referência
< 20UI/mL
Condição
-0,5mL de soro.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
WAALER-ROSE - SORO
Método
Aglutinação
Valor de referência
Inferior a 6UI/mL = negativo
Condição
-0,3mL de soro.
-J.O. 8h.
Conservação para envio
Até 2 dias entre 2o e 8oC.
AGLUTINAÇÃO - LÍQUIDO SINOVIAL
Método
Aglutinação
Valor de referência
Negativo
Condição
0,2mL de líquido sinovial.
Conservação para envio
Até 5 dias entre 2o e 8oC.
Fenilalanina, pesquisa na urina
Comentários
A Fenilcetonúria (PKU) é uma doença autossômica recessiva resultante de deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase que normalmente converte a fenilalanina
Veja também Triagem urinária mínima dos erros inatos do metabolismo.
Método
Colorimétrico
Valor de referência
Negativo
Condição
Urina (jato médio da 1a urina da manhã).
Enviar 30mL de urina. Enviar rapidamente ao laboratório.
Conservação para envio
Até 2 dias entre 2o e 8oC.
Ferro, cinética
CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO DO FERRO
Comentários
O teor de transferrina é tradicionalmente mensurado como a capacidade de combinação da transferrina. Normalmente, 1/3 dos sítios de ligação da transferrina estão ocupados pelo ferro. Assim, a transferrina tem uma considerável capacidade latente de ligação ao ferro, a chamada capacidade de combinação latente ou livre do ferro. A quantidade máxima de ferro que pode se ligar à transferrina é a capacidade total de combinação do ferro (CTCF). Encontra-se elevada na anemia ferropriva, no uso de anticoncepcionais e gravidez. Valores normais ou baixos são encontrados nas anemias de doenças crônicas, sideroblásticas, hemolíticas, hemocromatose, desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias. A CTCF aumenta ao mesmo tempo que a queda do ferro sérico na anemia ferropriva, podendo, às vezes, precedê-lo. Cerca de 30% a 40% dos pacientes com anemia ferropriva crônica têm CTCF normal. A ferritina é mais sensível que a capacidade de combinação do ferro para avaliação da falta ou excesso de ferro. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a CTCF.
Veja também Índice de saturação da transferrina, Transferrina, Ferritina e Ferro sérico.
Condição
-0,8mL de soro (sem hemólise).
-Colher preferencialmente pela manhã devido à variação do ferro.
Conservação de envio
Até 6 dias entre 2o e 8oC.
LIVRE |
TOTAL |
Método |
Método |
Ferrozine |
Cálculo baseado no ferro e capacidade livre |
Valor de Referência |
Valor de Referência |
|
|
FERRITINA
Comentários
O teste da ferritina é utilizado no diagnóstico e seguimento de anemias ferroprivas e hemocromatose. A dosagem de ferritina reflete o nível do estoque celular de ferro. Pode estar aumentada em etilistas ativos e em indivíduos com outras doenças hepáticas como hepatite autoimune e hepatite C. Na presença de doença hepática, em estados inflamatórios como artrite reumatóide, doenças malignas ou terapia com ferro, a deficiência do ferro pode não ser refletida pela ferritina sérica. Encontra-se aumentada em desordens infecciosas e inflamatórias. A ferritina é um reagente de fase aguda.
Método
Quimioluminescência
Valor de referência
Mulheres:
Condição
-0,5mL de soro.
-Jejum desejável de 4 horas
Conservação para envio
Até 3 dias entre entre 2o e 8oC
FERRO
Comentários
A determinação do ferro sérico (FS) é usada no diagnóstico diferencial de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Níveis baixos ocorrem na anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa. Variações circadianas com valores mais baixos de FS pela tarde são descritas, sendo que alterações de até 30% em dias subseqüentes podem ocorrer. Pré-menstrual pode elevar níveis em 10% a 30%, que caem na menstruação. Na gravidez há possibilidade de elevação inicial do FS devido à progesterona e queda do FS por aumento da sua necessidade. Uso de anticoncepcional oral pode elevar o FS acima de 200 mcg/dl. Níveis aumentados são encontrados na hemossiderose, hemocromatose, talassemias e na hemólise da amostra.
Veja também Índice de saturação da transferrina, Transferrina, Ferritina e Capacidade de combinação do ferro.
Indicadores do ferro em várias condições clínicas
Condição |
Ferritina |
Transferrina / CTCF |
Ferro |
IST |
Deficiência de ferro |
|
N ou |
|
N ou |
| ||||
Anemia da doença crônica |
N ou |
N ou |
|
N ou |
| ||||
Anemia sideroblástica |
|
N ou |
N ou |
|
| ||||
Anemias hemolíticas |
|
N ou |
|
|
| ||||
Hemocromatose |
|
|
|
|
| ||||
Depleção de proteínas |
Variável |
N ou |
N ou |
N ou |
Hepatites |
|
variável |
|
|
|
|
CTCF: capacidade total de combinação do ferro - IST: índice de saturação da transferrina - N = normal
Método |
|
|
|
| |
Ferrozine |
|
|
|
| |
Valor de Referência |
|
| |||
Recém-nascido |
|
|
| ||
Criança |
|
90µg/dL |
|
| |
Homem |
|
|
| ||
Mulher |
|
|
| ||
Condição |
|
|
|
| |
0,8mL de soro (sem hemólise). |
|
| |||
Colher preferencialmente pela manhã devido à variação do ferro. |
|
| |||
Conservação de envio |
|
| |||
Até 6 dias entre 2o e 8oC. |
|
| |||
|
|
|
|
(continua) | |
|
|
|
|
|
138 |
|
|
|
Laboratório Echo de Análises Clínicas Ltda - Patologia Clínica |
| |
|
|
|
|
|
ÍNDICE DE SATURAÇÃO DA TRANSFERRINA
Comentários
O índice de saturação da transferrina (IST) é a razão ferro sérico/capacidade total de combinação do ferro. A associação de ferro sérico e IST abaixo dos valores normais é o dado mais consistente de anemia ferropriva. A transferrina é a proteína que transporta o ferro no plasma. Em condições normais, 20% a 50% dos sítios de ligação do ferro na transferrina são ocupados. Valores elevados ocorrem na hemocromatose, talassemia, hepatites, gravidez, ingestão de ferro e uso de progesterona. Na reposição de ferro, valores superiores a 100% podem ser encontrados. Níveis baixos podem estar presentes na anemia ferropriva, desnutrição e na anemia das doenças crônicas.
Veja também Ferritina, Capacidade de combinação e Ferro sérico e Transferrina.
Método
Cálculo baseado no Ferro sérico e capacidade total de ligação do ferro
Valor de Referência
20% a 50%
Condição
0,8mL de soro.
Colher preferencialmente pela manhã devido à variação do ferro.
Conservação de envio
Até 6 dias entre 2o e 8oC.
Fibrinogênio
Comentários
O fibrinogênio é uma glicoproteína dimérica formada por dois monômeros simétricos e idênticos, sintetizada no fígado. Pela ação da trombina a molécula de fibrinogênio é convertida em monômeros de fibrina, que sofre polimerização formando a malha do coágulo. A avaliação dos níveis de fibrinogênio é realizada como parte da investigação de pacientes com sangramento inexplicado, tempo de protrombina e/ou tempo de tromboplastina parcial ativada prolongados, ou na avaliação da coagulação intravascular disseminada (CID). As deficiências de fibrinogênio podem ser hereditárias ou adquiridas. As deficiências hereditárias resultam em níveis de fibrinogênio anormais (disfibrinogenemia), reduzidos (hipofibrinogenemia) ou ausentes (afibrinogenemia). As deficiências adquiridas incluem as doenças hepáticas e as coagulopatias de consumo, como a CID. Heparina produz valores falsamente diminuídos. Níveis menores que 100 mg/dL podem estar associados com sangramentos. Valores estão elevados em estados inflamatórios agudos, gravidez, uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos. Níveis elevados de fibrinogênio também são considerados preditivos de trombose arterial.
Método
Coagulométrico
Valor de referência
Adultos
Condição
-1,0mL de plasma (citrato).
-J.D. 4h.
Separar o plasma imediatamente após a coleta e congelar.
Conservação para envio
Até 8 horas em temperatura ambiente